Para esse Dia Internacional da Mulher, 8M, a gente deseja que você, mulher, viaje. Quer viajar sozinha? Vá! Viaje se quiser, para onde for, viaje para onde der, sentindo-se livre e respeitada. Que ocupe o espaço que lhe é de direito, com igualdade, acima de tudo. Sabemos que historicamente as coisas nem sempre são tão práticas assim, mas acreditamos também que um mundo melhor é possível.

Por isso, se seu desejo é viajar sozinha e mais, sem depender de ninguém, conheça as histórias a seguir que podem te motivar nesse 8M. Ora elas viajam só, ora viajam acompanhadas. Sem viajar, não ficam nunca!

 

Cultura, costumes e gente da terra

“Viajar sozinha é uma ‘ótima oportunidade de conhecer gente, ter mais contato com outras culturas, costumes, e conhecer gente ‘da terra’. Esse contato é muito bacana e uma viagem assim acrescenta muita coisa na nossa vida”, conta Adriana Sanchez, 52, especialista em TI que começou sua paixão por viagem, especialmente em cavernas, em meados dos anos 80, quando era estudante universitária. Ela frequentava o Clube Alpino (CAP) e ia muito ao Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), em São Paulo.

Adriana é uma das mulheres que nos inspirou a escrever esse texto para o 8M com o objetivo de motivar mais e mais pessoas.  “Meu conselho? Nunca deixe de sonhar. Não precisa sempre viajar com alguém. Sozinha dá para conhecer muitos lugares interessantes e tem muita coisa bonita para se ver e conhecer, não é? Eu nunca deixaria de viajar para algum lugar porque não tem alguém para ir junto! Gosto muito de ser independente”, conta.

 

 

Confiança compartilhada

“Viajar sozinha, é antes de tudo, um movimento de revisão interior”, começa Alba Zampese, 57, que é professora de História e Filosofia, instrutora de yoga e terapeuta corporal em São Paulo, onde nasceu e vive. Ela enxerga como “uma possibilidade grandiosa de repensar valores estabelecidos, independentemente do local para onde se viaja. Também uma ótima oportunidade de conhecer pessoas, hábitos e culturas diferentes.

Por isso, pra quem pensa em viajar, mas se sente insegura, ela dá a dica: “aconselho escolher bem o local que deseja conhecer, fazer contatos com moradores locais, falar pouco sobre si, e ouvir muito sobre os outros… Estar aberto ao novo e confiante na sua intuição. Aprender, aos poucos, que existem várias linguagens no universo, através das quais podemos nos expressar, e as vezes o silêncio, é uma delas e a confiança compartilhada, pode ser outra linguagem também”.

 

 

Viva a experiência

Eliza Campos, 35, professora, conta que se fosse esperar companhia “não teria conhecido o Vale do Peruaçu (MG), nem a Serra da Capivara (PI) ou outros lugares fantásticos”. Ela nasceu e mora em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, e costuma viajar sozinha pois é apaixonada por ecoturismo e tem um hobby de visitar parques nacionais e estaduais. “São lugares para quem não tem preguiça e abre a mão de certos confortos da cidade. Nem sempre encontramos transporte ou alimentação adequada, mas tudo faz parte da aventura”, conta.

Os conselhos dela para mulheres são: “Vão! Não fiquem com medo de ser sua melhor companhia. Pouca bagagem também ajuda na locomoção. Cuidado com o tamanho das porções, peça meia. Sugiro água mineral para evitar algum desconforto gastrointestinal. E seja feliz. Relaxe e aproveite, mas se mantenham alertas”.

 

 

O mundo é bom

“Fazendo pesquisas, a gente acaba descobrindo se o lugar é perigoso ou não, quais cuidados a gente deve tomar etc.” Essa é a principal dica da Sabrina Levensteinas, 39, do blog Embarque pro Mundo: pesquisar.

“Mulheres tem mais é que conquistar ao mundo. Não é tão perigoso assim! O mundo tem mais gente boa do que gente ruim. Então, tomando os devidos cuidados é seguro, sim. Em um lugar ou outro, eu contratei guias por minha segurança, mas no geral, eu acho a maioria dos países mais seguros que o Brasil. Mas mesmo aqui tem lugares muito seguros também”, conta ela, que é editora de livros didáticos, nasceu e vive no ABC Paulista, mas mantém ainda atualizações e conteúdos sobre suas viagens – que incluem lugares como Filipinas, Egito e Bósnia – no Instagram.

 

O que elas têm em comum? Além da paixão em viajar sozinha (ou não), conheceram o norte de Minas Gerais, especialmente o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, com a RVC. Foi uma satisfação imensa poder acompanhá-las nesse caminho que também é tão especial pra gente e trocar tanto conhecimento.

Se esse 8M te inspirou a vir, fale com a gente!

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